domingo, 30 de novembro de 2008

O cuidado com os dentes na diabetes

É comuns nos preocuparmos mais com inflamações e infecções no corpo, e deixarmos a boca em segundo ou terceiro plano. No entanto, é importante destacar que a boca necessita de tanta atenção quanto o resto do organismo. O Dr. Luiz Eduardo Calliari, coordenador do Serviço de Endocrinologia Pediátrica do Hospital São Luiz, explica que quem tem diabetes possui maior risco de desenvolver a doença periodontal (gengivite e periodontite), principalmente pelo aumento da descompensação glicêmica, o que facilita o aparecimento de alterações bucais. A mais freqüente é a gengivite, uma inflamação que acomete a região em torno do dente, podendo em alguns indivíduos levar a processos infecciosos com perda óssea (periodontite) e ocorrer halitose, dor, mobilidade dental e, em casos graves, perda dental.

A Dra. Dóris Rocha Ruiz, professora do Curso de Atualização em Odontopediatria da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia, da Universidade de São Paulo (FUNDECTO/USP), destaca que no paciente com diabetes mal controlado poderá ocorrer alterações na cavidade oral. Indivíduos mal controlados podem se queixar de diminuição do fluxo salivar, queimação na boca ou língua, podendo haver a manifestação de infecções oportunistas como a Candidíase. “Há evidência científica que existe uma relação entre o diabetes mal controlado e a periodontite. A manifestação e a progressão da periodontite estão relacionadas com a idade, tempo do diabetes, controle glicêmico, suscetibilidade à periodontite e hábitos deletérios, como o fumo. Estes fatores serão agravados quando associados à má higiene oral”, ressalta.

Entretanto, ao procurar um dentista é necessário observar algumas regras importantes: relatar sua condição de saúde, hábitos e medicamentos utilizados, além de ficar o mais tranqüilo possível. “O histórico médico é necessário para o correto planejamento e tratamento odontológico. Na consulta, deve-se avaliar a glicemia capilar, pressão arterial e freqüência cardíaca do paciente. O controle do diabetes favorece o atendimento e o sucesso do tratamento”, afirma a especialista.

O Dr. Calliari orienta, no entanto, evitar procedimentos cirúrgicos no caso de elevação da glicemia, pelo risco de sangramentos e infecções, e pela demora na cicatrização gengival.

Cuidados Extras

Logo que o diabetes for diagnosticado, o paciente deve inserir a odontologia como rotina no tratamento transdisciplinar. Hábitos saudáveis de alimentação e higiene oral, com o uso adequado do fio e escova dental, são as medidas caseiras fundamentais para se manter a saúde oral. “O fato de ter diabetes não significa ter a doença periodontal. Se forem realizadas as medidas preventivas (caseiras e profissionais), não haverá a doença”, afirma a Dra. Dóris.
Segundo a especialista, caso haja a doença periodontal, esta poderá ser mais severa nos pacientes com diabetes mal controlado, devido às alterações das respostas imunológicas frente à infecção. “A resistência à insulina pode desenvolver-se em resposta à infecção bacteriana crônica observada na periodontite, piorando o quadro metabólico do paciente com diabetes”, ressalta.

A Dra. Dóris destaca a importância do atendimento odontológico preventivo em bebês e crianças com diabetes para evitar as complicações orais que poderão ter sua manifestação na fase de adolescente e na vida adulta.

Gestantes com diabetes também devem receber o pré-natal odontológico com atenção especial à sua gengiva. Em pesquisa recente realizada pela Dra. Dóris no Centro de Diabetes da Unifesp, foi encontrada maior prevalência e severidade da doença periodontal em grávidas com diabetes gestacional e diabetes tipo 1 quando comparadas com as gestantes normais.

A nutrição pós-tratamento deve receber atenção. “Cuidado com hipoglicemias durante a consulta ou após procedimentos que impeçam a alimentação. Se for passar muito tempo em jejum após a consulta, considere reduzir a dose de insulina ou de medicação oral para evitar hipoglicemias”, destaca o Dr. Calliari, explicando que normalmente não há perigos de interação medicamentosa, mas alguns tipos de anestesia odontológica contêm vaso constritores, substâncias que podem elevar a glicemia e também interferir na pressão arterial.

“A anestesia local é indicada, o dentista escolherá criteriosamente o tipo de anestésico de acordo com o estado de saúde geral e medicamentos em uso. Por isso, há necessidade de o profissional conhecer o histórico médico do paciente criteriosamente”, diz a Dra. Dóris.

Fique Atento

 

Controle o seu diabetes. Informe ao dentista sobre seus índices glicêmicos e marque uma consulta com seu médico antes do início do tratamento para avaliação da sua condição de saúde;

Em caso de cirurgia, poderá haver mudança na dieta e dosagem de insulina;

Talvez seja uma opção adiar procedimentos não-emergenciais, caso sua dosagem de glicemia esteja com valores muito elevados. Mas lembre-se: discuta com seu dentista sobre as possibilidades e conseqüências dessa decisão;

Faça consultas e reavaliações periódicas, preferencialmente a cada três meses, com seu dentista.

Esse espaço foi feito com muito carinho para te receber !

Sucesso !

Edú Machado
www.semprebonus.com.br

sábado, 13 de setembro de 2008

Curso apresenta informações sobre diabates

O Centro de Diabetes do Hospital Nossa Senhora das Graças promove no dia 9 de agosto, das 8h30 às 12h, em Curitiba, Curso de Educação em Diabetes Mellitus tipos 1 e 2, voltado para pacientes e aberto à comunidade.

O encontro irá abordar informações básicas sobre a doença, importância de controle nos níveis de glicemia, alimentação balanceada, atividade física, entre outros assuntos. O curso é gratuito para paciente mais um acompanhante e as vagas são limitadas. Informações: (41) 3240-6830


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domingo, 18 de maio de 2008

Diabetes tipo 2 em crianças

Estudos em vários países, entre os quais Estados Unidos e Brasil, mostram que o diabetes tipo 2, que geralmente acomete adultos acima dos 40 anos, vem atingindo
um número cada vez maior de crianças e adolescentes.
Segundo o endocrinologista Adolpho Milech, os maus hábitos modernos são os causadores dessa chegada precoce da enfermidade.

"Há milhares de anos, o ser humano primitivo não dispunha da agricultura, era caçador e sobrevivia à escassez de alimento através de mecanismo poupador de energia, que adquiria em forma de gordura. Após as revoluções agrícola, industrial e tecnológica, houve uma mudança na alimentação e o homem foi ficando cada vez mais sedentário. O nômade que comia pouco tornou-se um ser com baixa atividade, ingerindo excesso de calorias. O resultado disso foi a expansão da obesidade e outras disfunções relacionadas a ela, como a hipertensão arterial e o diabetes", explica Dr. Adolpho Milech.

Ele diz ainda que o problema está mais ligado à vida urbana, em que há certo exagero no uso da internet, da TV a cabo, dos joguinhos computadorizados e carência na prática de exercícios físicos. Tudo isso aliado a uma predisposição genética e ao stress.

"Até 1979/80, dividíamos o diabetes do adulto do diabetes infanto-juvenil (correspondente ao que é atualmente o diabetes tipo 1, que necessita de insulina diariamente). Só que com essas modificações na maneira de viver da sociedade, o diabetes tipo 2 (que, a princípio, dispensa a insulina) começou a se antecipar totalmente, chegando à adolescência. Se observarmos boa parte dos jovens de hoje, verificaremos que são estressados, obesos e sedentários. Isso quase não se vê nos que vivem no campo", compara.

Ele faz um alerta para que os pais "fiquem de olho" no adolescente diabético que, embora não seja obeso, esteja controlando a glicemia com dietas ou comprimidos. "Nesse caso, também deve-se verificar, com exames, se não é um diabetes tipo 1, aparecendo numa fase em que a criança ainda tem certa reserva de insulina". De acordo com o endocrinologista, não se usa mais o critério de divisão de idade dos pacientes para definir o tipo do diabetes.

Complicações Antecipadas
O Dr. Milech esclarece que o tipo 2 do adolescente não é diferente do que acomete o adulto. A grande preocupação, no entanto, é que estudos mostraram que alguns fatores estão relacionados com o tempo de evolução da doença. "Quem tiver um diabetes diagnosticado aos 60 anos poderá ter complicações mais tarde. Já se a disfunção se manifestar em quem tem 15, 20 anos, poderá desencadear complicações quando o paciente chegar aos 40", diz.

Como boa parte dos pacientes diabéticos tipo 2 pode levar anos sem sentir nada, a situação fica ainda mais delicada. "Uma pessoa pode estar com a glicose a 130, 140, e fazer exame numa semana em que andou um pouco mais e comeu menos, dando 115 de taxa de glicemia, que é normal. Essa pessoa tem diabetes e não sabe", afirma o médico.

Predisposição Genética
Diferente do tipo 1, em que fatores genéticos e do meio ambiente entram mais ao acaso, o diabetes tipo 2 é marcado por uma predisposição genética. "O fato de alguém ter um tipo imunológico mais associado ao diabetes - que é o caso do tipo 1 - não quer dizer que vá desenvolver a doença. Já quem aparecer com um diabetes tipo 2, com certeza tem uma história hereditária dessa disfunção", ressalta o Dr. Milech.

Segundo o Dr. Jorge Luiz Luescher, médico da Endocrinologia Pediátrica do Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira-UFRJ, até o início dos anos 90 menos de 4% das crianças ou adolescentes com diabetes eram do tipo 2. "No entanto, pesquisas feitas em 1994, nos EUA, indicaram que 33% dos casos novos na faixa etária entre 10 e 19 anos já eram do tipo 2", informa.

Ele acrescenta que, conforme demonstrou o estudo norte-americano, determinados grupos étnicos, como o afro-americano, o hispano-americano e o americano de origem asiática, são mais suscetíveis ao desenvolvimento do diabetes, podendo chegar a até 45% de casos de tipo 2 em suas crianças e adolescentes.

"No Brasil, cuja população é mestiça, fica mais difícil esse tipo de pesquisa de raças. Mas, no geral, as estatísticas mostram que, no tipo 2, a obesidade é responsável pelo desencadeamento de 85% das histórias dessa disfunção, sendo que cerca de 50 a 80% dos pacientes têm um dos pais na mesma situação (tipo 2) e 74 a 100% são parentes em primeiro ou segundo graus de um diabético tipo 2. Já apenas 5% das crianças com o tipo 1 têm algum familiar com diabetes", esclarece o Dr. Luescher.

Obesidade É Fator de Risco
Sendo a obesidade um dos principais fatores de risco para a antecipação da chegada do diabetes tipo 2, como convencer a criançada a se alimentar bem, comendo frutas e legumes, em vez de ingerir grande quantidade de gordura e calorias? A televisão não dá qualquer ajuda nesse sentido, já que exibe maciçamente anúncios de produtos industrializados, com alto teor de ingredientes que nada contribuem para a saúde dos telespectadores.

O Dr. Luescher diz que isso realmente é um grande problema. "Como pediatra, no dia-a-dia do meu trabalho vejo as mães reclamarem da dificuldade em convencer os filhos a ingerirem alimentos mais saudáveis. Além do mais, a garotada está se exercitando menos, predispondo a insulino-resistência", afirma.
Diante disso, ele faz um alerta dirigido principalmente às famílias que tenham casos de diabetes tipo 2, para que dêem esclarecimentos e cuidem de suas crianças, evitando que elas engordem muito e incentivando-as a praticar exercícios físicos aeróbicos.

O Dr. Milech, por sua vez, acredita que deveria haver um plano do Governo para educar a população, ensinando-a como se alimentar adequadamente e alertando sobre os riscos do sedentarismo.

Ausência de Sintomas
De acordo com o Dr. Luescher, a puberdade também facilita o desenvolvimento de uma síndrome de insulino-resistência, devido ao aumento do GH (hormônio do crescimento). Em crianças que não têm propensão genética, o pâncreas consegue compensar o organismo. Já nos menores obesos e descendentes de pacientes diabéticos tipo 2, é maior a possibilidade de desencadeamento dessa disfunção.

No que diz respeito aos sintomas do diabetes tipo 2, o pediatra assinala que, muitas vezes, o paciente não apresenta nenhum deles. Isso dificulta bastante o diagnóstico, sendo necessário o exame de glicose no sangue em jejum. Para indicar a ausência do diabetes, esse exame não pode dar acima de 125 por duas vezes.

O paciente pode ainda apresentar os mesmos sinais que fazem com que o médico desconfie de diabetes tipo 1, como urina em excesso, muita sede, fome exagerada ou perda de peso.

Outros fatores que ajudam a detectar o diabetes 2 são o colesterol alto, hipertensão arterial, excesso de pêlo, um sinal denominado acantosis nigricans (mancha preta, aveludada, que se apresenta geralmente no pescoço, nas axilas ou na região da virilha). Nas meninas, surge a síndrome de ovário policístico (que pode ser percebido através de alterações menstruais).

quinta-feira, 6 de março de 2008

Dúvidas sobre gravidez de paciente diabética


É certo que a gravidez da paciente diabética pode apresentar complicações que normalmente não ocorrem na mulher sem diabetes. Porém isso não significa que o problema irá acontecer. Há várias formas de prevenção e a futura mãe tem um papel decisivo nessa fase. Para ter um bebê saudável, basta que ela aprenda a controlar a sua gravidez.
Seguindo as recomendações da equipe de especialistas que vai acompanhá-la, a gestante terá todas as chances de não enfrentar qualquer contratempo. Essas recomendações giram sempre em torno do controle da glicemia e da programação da chegada do filho, que se inicia da seguinte forma: ao decidir engravidar, a paciente deve procurar seu médico para receber a orientação mais adequada.

Ele dirá o que fazer e pedirá os exames necessários. É sempre bom começar o controle alguns meses antes de engravidar. Assim, pode-se pesquisar a existência de complicações, como retinopatia e nefropatia, que teriam que ser tratadas durante a gestação.
A endocrinologista Ingeborg Christa Laun, especialista no assunto, explica a importância da programação da gravidez: "Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães diabéticas afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intra-uterina. Ou seja, quando a mulher às vezes nem sabe que está grávida. É importante programar a gravidez para que a paciente esteja muito bem controlada, pelo menos nos seis meses anteriores".

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Insulina Injetável

A insulina foi descoberta no inicio do século XX e representou um marco na história da medicina por ser uma alternativa para uma doença que praticamente não existia tratamento. A insulina só pode ser administrada por injeção, porque ela é destruída no estômago se administrada oralmente.Embora a insulina administrada subcutaneamente seja tão boa quanto a insulina produzida pelo pâncreas, ela é mais difícil de ser regulada.

O pâncreas normal sente o aumento da glicose no sangue depois de uma refeição e, imediatamente, ajusta o suprimento de insulina. A insulina injetada, porém, é absorvida pelo sangue independente das quantidades de glicose presentes.

Insulina NPH: É uma insulina de ação basal. Começa a agir horas após a aplicação e tem pico de ação em cerca de 8 a 10 horas após sua aplicação. É usada para controlar a glicemia nos períodos em que não estamos nos alimentando (basal).

Insulina Regular: É uma insulina de ação rápida, que age controlando a glicemia pós-prandial. Como tem um pico de ação um pouco retardado, deve ser injetado, no mínimo, meia hora antes das refeições. Seu pico de ação ocorre, aproximadamente 3 horas após sua aplicação.

Insulina Asparte: É um análogo da insulina que tem ação ultra-rápida, com inicio de ação e pico de concentração rápida, cerca de 1 hora após a aplicação. Portanto pode ser aplicada imediatamente antes ou imediatamente após as refeições. Insulina Bifásica: Trata-se de uma insulina que tem dois componentes em sua formula: um de ação intermediário N (70%) do total e outro de ação ultra-rápida (30% restante). Portanto quando se aplicam, por exemplo 10 UI dessa insulina, na verdade estão sendo administradas 7UI de insulina N e 3UI de insulina Asparte. Traz, portanto maior conveniência, pois não é necessário que se prepare a mistura antes da administração.

Insulina Detemir: Detemir é uma insulina de longa duração, com mecanismo de ação para reduzir os níveis de glicose no sangue com mais previsibilidade que as demais insulinas basais. Dicas e Cuidados com a Insulina

• Nunca exponha a insulina ao sol e evite o calor excessivo;• Não agite violentamente o frasco da insulina;

• Manter em geladeira de uso domestico, acima das gavetas dos vegetais numa temperatura entre 2º e 8ºC;

• Evite colocar a insulina na porta, onde há uma maior variação de temperatura;

• Não congele a insulina e nunca guarde e transporte junto com gelo seco;

• Após a abertura do frasco ou refil poderá permanecer fora da geladeira em temperatura ambiente, de preferência dentro da sua própria caixa;

• Nunca utilize insulina com data de validade vencida; ou se apresentar alteração na cor ou aspecto turvo;

• Caso a insulina esteja na geladeira, retira-la de 10 a 15 minutos antes de iniciar sua utilização.

Fontes: Viver bem com diabetes e Convivendo com o Diabetes da Novo Care, Manual de diabetes Orientações para pacientes do Hospital Albert Einsteins e Convivendo com o diabetes da Roche Diagnostica.

Taxa menor de açúcar não reduz dano de diabete

Mesmo com índice perto do normal, paciente com tipo 2 da doença tem mais chance de desenvolver problema cardíaco, segundo estudo, que foi suspenso Nova York Durante décadas, os pesquisadores acreditaram que, se pessoas com diabete baixassem o teor de açúcar de seu sangue a níveis normais, elas não teriam alto risco de morrer de doenças cardíacas. Mas um grande estudo realizado nos Estados Unidos com mais de 10 mil pessoas com idade média de 62 anos e diabete tipo 2 revelou que a redução do teor de açúcar no sangue na verdade aumenta o risco de morte, conforme relataram os pesquisadores.Eles anunciaram anteontem a paralisação abrupta de parte do estudo, cujos resultados surpreendentes colocam em questão a maneira como a doença, que afeta 21 milhões de americanos, deve ser tratada.
Os pesquisadores enfatizaram que os pacientes ainda devem consultar seus médicos antes de mudar sua medicação.Entre os participantes do estudo - que foram aleatoriamente designados a baixar seu teor de açúcar a níveis quase normais - houve 54 mais mortes que no grupo cujos níveis foram controlados com menos rigidez. Os pacientes participavam do estudo havia em média quatro anos quando os pesquisadores interromperam a redução intensiva do teor de açúcar no sangue e os colocaram no regime menos intenso.Os resultados não significam que o açúcar no sangue não seja importante. A redução do nível de açúcar pode proteger contra doenças renais, cegueira e amputação. Mas as descobertas injetam um elemento de incerteza no que tem sido o dogma - quanto mais baixo o teor de açúcar no sangue, melhor, e que reduzir os níveis do açúcar ao normal salva vidas.Especialistas ficaram estarrecidos. "É confuso e perturbador que isso tenha acontecido", disse James Dove, presidente do American College of Cardiology. "Durante 50 anos, falamos em manter o teor de açúcar no sangue muito baixo. Tudo na literatura sugere que essa é a coisa certa a fazer." Irl Hirsch, pesquisador da Universidade de Washington, disse que os resultados do estudo seriam difíceis de explicar a alguns pacientes que passaram anos fazendo esforços, via dieta e medicação, para reduzir e manter baixo o teor de açúcar no sangue. "Eles não vão querer relaxar sua vigilância", disse. Ele acrescentou que organizações como a American Diabetes Association e a American Association of Clinical Endocrinologists ficaram perplexas. Suas diretrizes estipulam metas de taxas de açúcar no sangue as mais próximas do normal possíveis.E algumas companhias de seguro pagam um extra a médicos se os seus pacientes de diabete baixarem ao máximo seus níveis. A hipótese do baixo teor de açúcar no sangue estava tão enraizada que, quando o National Heart, Lung and Blood Institute e o National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases propuseram o estudo, nos anos 1990, eles explicaram que seria ético.Apesar de a maioria das pessoas supor que taxas de açúcar no sangue mais baixas eram melhores, ninguém havia testado. Assim, o estudo perguntava se níveis de açúcar muito baixos em pessoas com diabete tipo 2 - a forma que afeta 95% desses pacientes - protegeriam contra doenças cardíacas. Alguns disseram que o estudo, embora ético, seria impossível. Duvidavam que participantes conseguiriam os níveis baixos.Os participantes tinham idade média de 62 anos e eram diabéticos havia cerca de dez anos. Eles também tinham doenças cardíacas ou outras condições, como colesterol alto e hipertensão, que os colocavam em risco adicional. O estudo testou três tipos de tratamento simultaneamente. Controle de taxa de açúcar intenso ou menos intenso; controle de colesterol intenso ou menos intenso; e controle de pressão sanguínea intenso ou menos intenso. A parte sobre colesterol e pressão prossegue.

Fonte: THE NEW YORK TIMES

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Variação da pressão arterial durante o dia em crianças obesas

A pressão arterial normalmente varia ao longo do dia e isso é uma situação normal do nosso organismo. Por exemplo, ao dormirmos, em geral, a pressão diminui alguns milímetros quando mensurada. Já ao estarmos acordados, ela se eleva, principalmente em virtude da maior liberação de hormônios e estímulos.
Mas, será que essa variação ocorre em todos os indivíduos? De acordo com um artigo publicado pelo Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases, a resposta é não, pelo menos quando se compara crianças obesas sedentárias e não sedentárias.
Os investigadores propuseram a avaliação da pressão arterial de crianças obesas que realizam ou não atividade física e analisaram as variações durante o dia, de forma a se estipular os riscos ao coração.
Observou-se que, em geral, as crianças obesas não têm uma variação normal da pressão arterial. Entretanto, quando nenhuma atividade física é realizada, os níveis pressóricos se tornam elevados e, essa pressão alta prejudica ainda mais o sistema cardiovascular. Diante disso, os pesquisadores sugerem que todas as crianças obesas sejam incentivadas a realizar um exercício físico, de maneira a permitir uma melhor adaptação do organismo às necessidades de variação de pressão ao longo do dia e reduzir os riscos de desenvolver doenças do coração.
Fonte: Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases; PMID: 18063354 [PubMed - as supplied by publisher] (December 2007)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

LAGARTO VENENOSO É USADO EM DROGA CONTRA DIABETES


Uma droga inspirada em um hormônio encontrado em um lagarto venenoso pode ser a nova esperança para quem sofre de diabetes do tipo 2, de acordo com pesquisadores.

A Exenatide imita a ação de um hormônio encontrado no monstro de Gila, um dos poucos lagartos venenosos encontrados na natureza.

Uma pesquisa apresentada no encontro anual da Associação Européia para o Estudo da Diabetes, em Munique (Alemanha), mostra que a droga reforça as células responsáveis pela produção de insulina.

De acordo com especialistas no combate à enfermidade, os resultados dos estudos feitos por uma empresa farmacêutica são “muito empolgantes”.

Pâncreas
Uma das principais causas da diabetes do tipo 2, a forma mais comum da doença, é uma falha na ação das células beta no pâncreas.

No começo dos anos 1990, pesquisadores descobriram que um hormônio do monstro de Gila se comportava de forma semelhante à de um hormônio do sistema digestivo humano chamado GLP-1, que ajuda a manter um fluxo moderado de glicose no sangue.

O GLP-1 estimula o organismo a produzir insulina em reação ao aumento dos níveis de glicose no sangue, inibe a liberação de glicose pelo fígado após as refeições, atrasa a absorção de nutrientes e reduz o apetite.

Estas são importante funções do metabolismo que são afetadas quando a diabetes do tipo 2 se manifesta.

Os cientistas descobriram que o hormônio que desempenha papel semelhante no organismo dos monstros de Gila – o exendin-4 – permanece no organismo por períodos mais longos.

Com base nestas descobertas, duas empresas, a Amylin Pharmaceuticals e a Eli Lilly – desenvolveram versões sintéticas do hormônio encontrado no réptil.

Os testes mais recentes mostram que a Exenatide melhora a capacidade das células beta de liberar insulina em seguida a um influxo de glicose na corrente sangüínea.

Três estudos feitos com cerca de 1.400 pessoas mostraram que a droga reduziu o nível médio de açúcar no sangue e também a média de peso dos pacientes.

DICIONÁRIO DIABETES

Amputação: ressecção de uma parte terminal de um membro.Angioplastia: restabelecimento de um lúmen arterial através da técnica ou instrumentação percutânea ransluminal.
Autoimunidade: uma condição em que o sistema imunológico do próprio organismo ataca as células. Esta é a base da diabetes tipo 1, em que o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas e não há mais produção de insulina.
Bolus deInsulina: insulina de ação rápida injetada antes das refeições para baixar os níveis glicêmicos. Este procedimento tenta imitar a liberação natural da insulina após a refeição, que interrompe a elevação da glicose no sangue. O termo também é usado para descrever a dose de insulina que é bombeada antes da refeição, por bomba de insulina.Calçados terapêuticos: calçados confeccionados para o alívio do estresse biomecânico sobre úlcera e que pode acomodar curativos, faixas.
Calçados protetores: calçados confeccionados especialmente para prevenir ulcerações.
Calorias: unidades que representam a quantidade de energia fornecida pelos alimentos. Carboidrato, proteína e lipídios (gordura) são as principais fontes de calorias da dieta, mas o álcool também contém calorias. Se todas as calorias consumidas não forem usadas como energia, serão armazenadas em forma de gordura.Carboidratos: uma das três principais fontes de calorias da dieta. Os carboidratos são provenientes primeiramente do açúcar (carboidrato simples) e do amido (carboidrato complexo, encontrado nos pães, massas e feijões). O carboidrato se transforma em glicose durante a digestão e é o principal nutriente que eleva os níveis glicêmicos.
Células Beta: as células que produzem insulina. Encontram-se nas ilhotas de Langerhans do pâncreas.
Cetoacitose ou Coma Diabético: uma condição grave causada por falta de insulina ou pela elevação dos hormônios do estresse. É marcada por altos níveis glicêmicos e pela presença de cetonas na urina, ocorrendo quase exclusivamente nos que têm diabetes tipo 1.
Cetonas: ácidos produzidos quando o organismo transforma a gordura em energia. O que ocorre quando não há insulina suficiente para que a glicose entre nas células, abastecendo-as, ou quando há excesso de hormônios do estresse.
Cicatrização: pele intacta, epitelização funcional.
Colesterol: uma substância gordurosa usada pelo organismo para construir as paredes das células e produzir vitaminas e hormônios. O fígado produz colesterol suficiente, mas nós ingerimos mais ao comermos produtos de origem animal. Ingerir alimentos com colesterol em excesso e gorduras saturadas faz com que o colesterol se eleve no sangue e se acumule nas paredes dos vasos sangüíneos. Um fator de risco para enfarto e derrame.Contagem de Carboidratos: é uma estratégia para o controle da glicemia, pela qual se calculam os gramas de carboidratos ingeridos nas refeições ou lanches, enfatizando a relação entre alimento, atividade física, nível de glicemia e medicação. Este método é utilizado desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no estudo de 10 anos, realizado com pessoas portadoras de diabetes, conhecido como DCCT.
Diabetes: uma doença em que o organismo não produz insulina ou não consegue utilizá-la adequadamente. Caracteriza-se pelos altos níveis de glicose no sangue.
DiabetesGestacional: o diabetes que se desenvolve durante a gravidez. A glicemia materna se eleva em resposta aos hormônios liberados durante a gestação e a mãe não consegue produzir insulina suficiente para dar conta dos altos níveis de glicose que circulam no sangue. Embora o diabetes gestacional geralmente desapareça após a gravidez, aproximadamente 60% das mulheres que a tiveram acabam desenvolvendo o diabetes tipo 2.
DM 1: uma forma de diabetes que tende a se desenvolver antes dos 30 anos. Geralmente é causada pelo ataque do sistema imunológico às células beta do pâncreas e este fica impossibilitado de produzir insulina. Estes diabéticos precisam tomar insulina para sobreviver.
DM 2: esta forma de diabetes costuma ocorrer em pessoas com mais de 40 anos, mas pode se desenvolver nos mais jovens, especialmente nas minorias. Quase todas as pessoas que desenvolvem o diabetes tipo 2 são insulinorresistentes e a maioria tem problemas com a secreção da insulina. Alguns simplesmente não conseguem produzir insulina suficiente para satisfazer o organismo e outros têm uma combinação destes problemas. Muitos a doença com dieta e exercício, mas alguns precisam também tomar remédios ou insulina.
Doença Vascular Periférica (DVP): presença de sinais clínicos, tais como a ausência de pulsação nos pés, histórico de claudicação intermitente, dor em repouso e/ou anormalidades na avaliação vascular não invasiva, indicando circulação alterada ou danificada.
Endocrinologia: o estudo dos hormônios em funcionamento no organismo. Como a insulina é um hormônio, o diabetes é uma doença do sistema endócrino. Muitos "médicos de diabetes" são endocrinologistas.
Testes de Urina: exames que mensuram as substâncias na urina. Os exames de urina para níveis glicêmicos não fornecem informações a tempo, o que é tão importante para o controle da glicemia. Os exames de urina para cetonas, também chamados de cetonúrias, são muito úteis para monitorizar o controle do diabetes e importantes para prevenir a cetoacidose.Gestante Diabética: é quando a mulher que já tem diabetes está grávida. É muito importante conversar com o médico antes de engravidar, pois a mulher precisará de alguns cuidados especiais.
Glicemia: a glicemia é a taxa de glicose (açúcar) no sangue. Ela varia em função da nossa alimentação e nossa atividade. Uma pessoa em situação de equilíbrio glicêmico (ou homeostase) possui uma glicemia que varia, em geral, de 0,80 a 1,1g/L. Uma taxa de glicose superior a 1,26g/L indica um risco de diabete de 50%.
Hemoglobina Glicolisada (HbAlc): descreve o acoplamento da glicose aos glóbulos vermelhos. Quando a glicemia está alta, a porcentagem de glicose acoplada aos glóbulos vermelhos aumenta. Este exame de sangue avalia o controle médio da glicemia nos últimos três ou quatro meses. Este tipo de exame mensura a hemoglobina Alc (HbAlc).
Glicose: forma simples de açúcar que serve como combustível para o organismo. Ela é produzida com a "quebra" dos alimentos no sistema digestivo. O sangue carrega a glicose para as células. A quantidade de glicose no sangue é conhecida como nível glicêmico ou glicemia.
Glicosímetro (Medidor de Glicemia): um instrumento manual que testa o nível de glicose no sangue. Coloca-se uma gota de sangue (obtida através de uma picada no dedo) em uma pequena fita reagente, que é inserida no medidor. Este, por sua vez, calcula e mostra o nível glicêmico.
Glucagon: hormônio produzido pelo pâncreas que eleva os níveis glicêmicos. Reações insulínicas graves são tratadas com um preparado injetável, adquirido sob receita médica.
Gangrena: necrose contínua da pele e das estruturas subjacentes, músculos, tendões, articulações ou ossos, indicando danos irreversíveis nos quais a cicatrização não pode ser obtida sem a perda de alguma parte da extremidade.
Hiperglicemia: uma condição em que os níveis glicêmicos elevam-se demais (geralmente 140 mg/dl ou acima). Os sintomas incluem micção freqüente, mais sede e perda de peso.
Hipoglicemia: uma condição em que os níveis glicêmicos baixam demais (geralmente abaixo de 70 mg/dl). Os sintomas incluem mau humor, entorpecimento dos braços e mãos, confusão e tremor ou tontura. Se não for tratada, pode piorar e levar à inconsciência.
Hipoglicemiantes orais ou medicamentos antidiabéticos orais: medicamentos tomados oralmente para baixar os níveis glicêmicos. São usados por algumas pessoas portadoras de diabetes tipo 2 e não devem ser confundidos com insulina.
Índice Glicêmico: é um fator que diferencia os carboidratos. Podemos classificá-los de acordo com a velocidade com que eles entram no sangue. Quanto mais rápido, maior será a descarga de insulina, pois o corpo tenta manter o equilíbrio.
Imunossupressão: é a repressão ao sistema imunológico. Pessoas que recebem transplantes de rins ou pâncreas tomam drogas imunossupressoras para que o sistema imunológico não ataque o novo órgão.
Insulina: um hormônio produzido pelo pâncreas que auxilia o organismo a utilizar a glicose. É a "chave" que "abre as portas" das células permitindo a entrada da glicose, que, por sua vez, alimenta as células.
Insulina Basal: insulina intermediária, ou de ação longa, que é absorvida lentamente e empresta ao organismo um nível baixo e estável de insulina, que imita a liberação insulínica de fundo estável natural do organismo. Termo usado também para descrever a liberação de fundo estável da insulina de ação rápida feita por uma bomba.
Intolerância à Glicose: condição diagnosticada quando um exame demonstra que o nível glicêmico da pessoa fica entre o normal e o diabetes. Não é considerada uma forma de diabetes, mas as pessoas com esta condição sofrem risco maior de desenvolver a doença.
Metabolismo: termo usado para descrever a captação e utilização da energia para o sustento da vida. O diabetes é uma doença metabólica porque afeta a capacidade do organismo de captar a glicose dos alimentos que será utilizada pelas células.
Nefropatia: rim danificado. Esta condição oferece risco de vida. Quando os rins deixam de funcionar, tornam-se necessários a diálise (filtragem do sangue através de uma máquina) ou um transplante.
Neuropatia: nervos danificados. A forma mais comum de neuropatia é a periférica, que afeta os nervos externos ao cérebro e à coluna vertebral. A neuropatia periférica danifica os nervos motores (que afetam os movimentos voluntários, como caminhar), os nervos sensoriais (que afetam o tato e as sensações) e os nervos autônomos (que afetam funções orgânicas, como a digestão).
Obesidade: quantidade anormal e excessiva de gordura física. A maioria das pessoas obesas tem seu peso significativamente acima do normal. Entretanto, a obesidade também ocorre em pessoas que não estão acima do peso, mas que têm mais gordura do que músculos. A obesidade é considerada uma doença crônica. Está em alta e é um fator de risco para as pessoas com diabetes tipo 2.
Pâncreas: uma glândula em forma de vírgula localizada logo atrás do estômago. Produz enzimas que digerem os alimentos e hormônios que regulam o uso do combustível no organismo, inclusive a insulina e o glucagon. Num pâncreas em pleno funcionamento, a insulina é liberada através de células especiais localizadas em agrupamentos denominados ilhotas de Langerhans.
Pé Diabético: uma das complicações do diabetes é a neuropatia, cuja forma mais comum afeta os nervos periféricos, principalmente dos pés e pernas, prejudicando as sensações de dor, frio e vibração. É importante esclarecer que nem todas as pessoas com diabetes terão neuropatia e que os mal controlados têm mais chance de desenvolvê-la.
Resistência à Insulina: uma condição em que o organismo não responde à insulina adequadamente. É a causa mais comum da diabetes tipo 2.
Retinopatia: dano às pequenas veias do olho que pode levar a problemas de visão. Na retinopatia os vasos sangüíneos aumentam e vazam líquido na retina, podendo causar visão embaçada. A retinopatia proliferativa é mais grave e pode causar perda da visão. Neste caso, novos vasos se formam na retina e ramificam-se para outras regiões do olho, o que pode causar vazamento de sangue no líquido dentro do olho, como também descolamento da retina.

Fonte: Guia Completo sobre Diabetes da American Diabetes Association, Bruce R. Zimmerman e Elizabeth A. Walker.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Mais doce e mais saudável


O uso de açúcar em excesso é um dos grandes causadores do aparecimento do diabetes,doença caracterizada pelo aumento da glicose no sangue e que ganhou contornos de epidemia mundial, atingindo milhões de pessoas em todos os países do mundo.Uma das principais causas está na alimentação industrializada, com doces, biscoitos,sorvetes,balas, chocolates e bebidas com grande quantidade de açúcar.
Que tal então buscar um adoçante natural? Estamos falando da stévia, uma planta encontrada no Brasil principalmente no sul do Mato Grosso e que é mais doce do que o açúcar extraído da cana.Além de poder ser comprada na forma adoçante líquido ou em pó nas lojas de produtos naturais, também pode ser ingerida como chá,que ajuda a combater a pressão alta,favorecendo também a eliminação de toxinas no organismo e baixando o colesterol.
Por que é melhor evitar o açúcar?Além de causar o acúmulo de gordura, sacarose em excesso também mexe com o metabolismo, roubando cálcio e sais minerais. O açúcar prejudica a absorção de selênio, magnésio e zinco, e isto acaba promovendo o envelhecimento precoce. Além disso, o consumo exagerado deste alimento causa fermentação do sistema digestivo, destrói as bactérias intestinais e enfraquece o sistema imunológico. Estes estragos não são nada doces.Os vários tipo de açúcares:Refinado (ou branco): é o mais prejudicial. No refinamento, seus sais minerais e vitaminas são anulados por aditivos químicos. Orgânico: mais escuro e grosso do que o refinado, não usa aditivos químicos em nenhuma fase de produção Cristal: com grânulos grandes, difíceis de ser dissolvidos, passa por refinamento, mas conserva 10% dos sais minerais Mascavo: é escuro e úmido. Por não ser refinado, conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais.
Tem um gosto forte de cana Demerara: de cor marrom-clara, é um dos mais caros. Passa por leve refinamento e não tem aditivo químico. Tem altos valores nutricionais Light: Combina açúcar refinado a adoçantes artificiais, tornando-o menos calórico De Confeiteiro: super-refinado, recebe amido de arroz, de milho ou fosfato de cálcio para os minicristais não se juntarem novamenteFonte: Por Marco de Cardoso

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Noções Gerais sobre o Diabetes


O diabetes mellitus, popularmente conhecida apenas por DIABETES, é um distúrbio do metabolismo que afeta primeiramente os açúcares (glicose e outros), mas que também tem repercussões importantes sobre o metabolismo das gorduras (lípides) e das proteínas. Muita gente pensa que o diabetes é uma doença simples e benigna, um probleminha banal de "açúcar alto no sangue". Na verdade, infelizmente não é bem assim. O diabetes é uma disfunção que, se não tratada e bem controlada, acaba produzindo, com o correr do tempo, lesões graves e potencialmente fatais, como o infarto do miocárdio, derrame cerebral, cegueira, impotência, nefropatia, úlcera nas pernas e até amputações de membros. Por outro lado, quando bem tratado e bem controlado,m todas essas complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter uma vida perfeitamente normal. Recentemente, foi concluído um grande estudo, nos Estados Unidos, o qual demonstrou que o Controle adequado do diabetes é, realmente, o único caminho para se evitar as complicações mencionadas. Essa foi a conclusão do Diabetes Control and Complications Trial - D.C..C..T.

Fatores de risco
• Idade acima de 30 anos;
• Obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação;
• Parentes próximos com Diabetes;
• Gestação anterior com bebê pesando mais que 4 Kg ao nascer;
• Aborto ou morte fetal anterior (não-esclarecidos);
• Tratamento para "Pressão alta" ;
• Diabetes presente em gestações anteriores;
• Presença de glicose na urina. Sintomas
• Urinar muito
• Ter sede exagerada
• Comer muito
• Perda ou aumento exagerado de peso
• Cansaço, fraqueza e desânimo.

OBS: O diabetes gestacional pode estar presente mesmo sem que a mulher apresente quaisquer desses sintomas Conseqüências do aumento anormal da glicose para a mãe e o bebê
• Macrossomia - a criança cresce muito e pode nascer pesando mais que 4 Kg;
• Parto cesariano em função do tamanho da criança ;
• Bebê com hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue);
• Morte fetal intra-útero;
• Infecções urinárias freqüentes na gestação;
• Parto prematuro em função de excesso de líquido amniótico no útero, causando, inclusive, aumento exagerado da barriga e do peso corporal. Quando o Diabetes Gestacional for diagnosticado, seria ideal o acompanhamento de uma equipe composta por médicos obstetra e endocrinologista, nutricionista e enfermeira. Caso contrário, siga corretamente as instruções do seu médico. Mantendo os níveis de glicose em valores normais, a gestante evita todas as conseqüências do Diabetes Gestacional.Fonte: NovoCare - Novo Nordisk