segunda-feira, 16 de abril de 2018
Sexo em diabéticos
A disfunção erétil (DE) é definida como incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção satisfatória para a atividade sexual. Apesar de ser muito comum entre a maioria dos homens em algum momento da vida, a disfunção atinge com uma frequência maior as pessoas com diabetes – e pode manifestar-se 5 a 10 anos mais cedo. Estudos internacionais apontaram que 50% dos homens relatarão algum episódio de DE nos seis primeiros meses após o diagnóstico de diabetes. Mesmo assim, a DE pode ser bem controlada em quase todos os homens portadores da doença.
Problemas de ejaculação
Distúrbios na ejaculação são um problema sexual comum em homens com diabetes, atingindo de 32 a 67% dessa população. Homens com diabetes que enfrentam essa questão e têm alguma preocupação com a fertilidade devem buscar orientação com os profissionais de saúde capacitados.
Por que acontece e o que fazer?
O diabetes sem controle causa danos às paredes dos vasos sanguíneos, que afetam a circulação e o fluxo de sangue para o pênis. Além disso, danos aos nervos, como vimos em Neuropatia diabética podem prejudicar o processo. Em alguns casos, a DE pode ser um efeito colateral de medicamentos utilizados no tratamento do diabetes.
O primeiro passo para chegar a um diagnóstico é contar ao seu médico, que fará algumas perguntas e exames para identificar a causa. Existem vários tratamento efetivos para a DE, e é importante que os cônjuges participem das discussões sobre as opções de tratamento.
Essas opções incluem medicamentos orais, que aumentam o fluxo sanguíneo para o pênis. Eles podem ser usados de forma segura na maioria dos homens com diabetes, mas não são indicados para homens com algumas condições cardíacas específicas. É importante ter orientação e acompanhamento médico para uso seguro e bem indicados essas medicações.
Há ainda possibilidades como injeções, reposição hormonal, equipamentos mecânicos, implantes e cirurgias, já bem consolidadas na medicina e com bons resultados. Uma parte essencial do tratamento consiste, sempre, em gerenciar a glicemia, a pressão e o colesterol, além de abandonar o cigarro e fazer exercícios regularmente. A saúde sexual é um sinal da sua saúde geral.
Atenção:
Existe uma quantidade enorme de informações sobre problemas de ereção na internet. Mas boa parte delas não é confiável ou é disponibilizada por empresas interessadas em vender produtos, nem sempre aprovados pelos órgãos responsáveis e sem base científica. Cuidado: essas empresas apostam na crença de que os homens ficam desconfortáveis quando precisam discutir problemas sexuais e terão a ilusão de que podem experimentar os produtos com privacidade, sem ter que expor suas dificuldades.
O autodiagnóstico e o autotratamento, com base nas informações que você lê ou recebe de amigos, pode até prolongar ou piorar o problema. O ideal é conversar com seu médico ou mesmo com outro membro da equipe multidisciplinar, com quem você se sinta mais à vontade, para que haja uma orientação qualificada.
E as mulheres?
A disfunção sexual do diabetes também pode afetar as mulheres. Altas taxas de glicose, lesões nos nervos, depressão (veja mais em Saúde Mental) e propensão a infecções genitais são alguns dos fatores que podem afetar a vida sexual da mulher com diabetes.
Fique atenta aos sinais:
Falta de interesse em sexo;
Secura vaginal;
Desconforto durante a relação sexual;
Dificuldade maior em chegar ao orgasmo.
A melhor forma de prevenção e tratamento é conversar com seu médico, para entender as causas e identificar as melhores medidas. A solução pode ser bem simples, como o uso de um lubrificante, ou demandar um acompanhamento maior. Mas não fique adiando a conversa com o especialista. Nem a sua felicidade.
Hiperglicemia
Para evitar a hipoglicemia e a hiperglicemia, além das complicações do diabetes, o se-gredo – que não é segredo, na verdade - é manter os níveis de glicose dentro da meta estabelecida para você.
Em tratamento e controle, vimos que manter hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo, além de seguir as orientações sobre a medicação são medidas que podem garantir o alcance das taxas de glicose almejadas. Essa meta varia de acordo com a idade, condições gerais de saúde e outros fatores de risco, além de situações como a gravidez, por exemplo. Saiba mais em A gestação da mulher com diabetes.
Hiperglicemia (nível muito alto de glicose no sangue)
A hiperglicemia acontece quando há pouca insulina no organismo ou quando o corpo não consegue usá-la apropriadamente. Ela pode ser causada por:
Dose incorreta de insulina, se você tem o Tipo 1;
Dificuldade do corpo para utilizar a insulina que está sendo produzida (resistência à insu-lina), no caso do Tipo 2;
Excesso de alimentação – e carência de exercícios físicos;
Stress causado por uma doença, como uma gripe;
Outras fontes de estresse, na família, na escola ou no trabalho;
O chamado ‘fenômeno do alvorecer’. Todas as pessoas passam por essa condição, te-nham ou não diabetes. É uma onda de hormônios que o corpo produz entre 4h e 5h da manhã, todos os dias, e que provocam uma reação do fígado, com liberação de glicose e preparação do organismo para mais um dia de atividades. O corpo produz menos insulina e mais glucagon (hormônio que aumenta a glicose no sangue), mas as pessoas com dia-betes não têm respostas normais de insulina para regular essa onda, e a glicemia de je-jum pode subir consideravelmente. Para evitar essa condição, valem as dicas: jantar no início da noite, fazer uma caminhada leve após o jantar, perguntar ao médico sobre medi-camentos específicos ou ajuste do tratamento do diabetes, seja insulina ou outros medicamentos.
Sinais e tratamento da hiperglicemia
A hiperglicemia é a elevação da glicose no sangue, em geral acompanha-se também de altos níveis de açúcar na urina, causando excesso de urina e vontade frequente de urinar e por consequência, aumento da sede.
Uma das formas de baixar a glicose no sangue é fazer exercícios. Entretanto, como já vimos no item Complicações / Cetoacidose diabética, se a taxa de glicose no seu sangue estiver acima de 240 mg/dl, é importante checar os níveis de cetonas, no sangue ou na urinar. Se houver cetonúria (na urina) ou cetonemia (cetonas no sangue), os exercícios não são recomendados, já que podem levar à descompensação metabólica e e fazer a glicose subir ainda mais.
É importante avaliar se a dieta está inadequada. Se os ajustes na alimentação e no programa de exercícios não forem suficientes, é possível alterar a dose dos medicamentos e da insulina, ou ainda a frequência com a qual você os aplica.
Você, no controle
Uma das principais ações para alcançar bons resultados e evitar o agravamento da hipoglicemia e da hiperglicemia é fazer o automonitoramento das taxas de glicose no sangue.
Medir regularmente a glicose no sangue permite que:
Você saiba se sua glicose está alta ou baixa em determinado momento;
Você avalie como seu estilo de vida e a medicação prescrita estão agindo sobre a glicemia;
A equipe multidisciplinar e seu médico podem decidir, junto com você, as mudanças ne-cessárias para que o nível de glicose no sangue fique sob controle.
Para aqueles que usam insulinas de ação rápida ou ultrarrápida, permite calcular a dose de insulina de acordo com a quantidade de carboidratos que será ingerida (contagem de carboidratos) e com o valor da glicose na glicemia capilar (na ponta do dedo).
Com qual frequência e como devo medir?
A frequência em que você vai medir sua glicose deverá ser decidida de acordo com o seu plano de tratamento. O médico e a equipe multidisciplinar vão estabelecer, junto com você, os momentos em que você deverá realizar seu automonitoramento.
Há várias maneiras de medir os níveis de glicose no sangue, de testes em laboratório até pequenos dispositivos portáteis (glicosímetros) que você leva para onde estiver. Há vários modelos de glicosímetros disponíveis em quase todas as grandes redes de farmácias. É importante que o médico ou o seu educador em diabetes oriente você sobre qual é o melhor modelo e faça um treinamento para que você não tenha dúvidas na hora de usar.
Algumas perguntas que você deve fazer, caso não receba essa orientação:
Como usar o aparelho;
Como usar e descartar as lancetas, pequenas pontinhas que perfuram sua pele;
O tamanho correto da gota de sangue necessária para a medicação;
O tipo de tira que deve ser usada no aparelho;
Como limpar o aparelho;
Como checar se o aparelho está calibrado.
Manter os níveis de glicose dentro da meta pode ser desafiador e um pouco frustrante quando os resultados não são alcançados. O automonitoramento pode ajudar a fazer pequenos ajustes que vão tornar esse processo, aos poucos, mais fácil.
Hipoglicemia (Nível muito baixo de glicose de sangue)
Para evitar a hipoglicemia e a hiperglicemia, além das complicações do diabetes, o segredo – que não é segredo, na verdade - é manter os níveis de glicose dentro da meta estabelecida para você.
Em tratamento e controle, vimos que manter hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo, além de seguir as orientações sobre a medicação são medidas que podem garantir o alcance das taxas de glicose almejadas. Essa meta varia de acordo com a idade, condições gerais de saúde e outros fatores de risco, além de situações como a gravidez, por exemplo. Saiba mais em A gestação da mulher com diabetes.
A hipoglicemia é caracterizada por um nível anormalmente baixo de glicose no sangue, geralmente abaixo de 70 mg/dl. É importante não considerar apenas este número – o médico deverá dizer quais níveis são muito baixos para você.
Aumentar a quantidade de exercícios sem orientação correta, ou sem ajuste correspondente na alimentação ou na medicação; pular refeições; comer menos do que o necessário; exagerar na medicação, acreditando que ela vai trazer um controle melhor; e ingestão de álcool são causas comuns de hipoglicemia.
A hipoglicemia em situações extremas pode levar à perda de consciência, ou a crises convulsivas, sendo muito graves, e m medidas imediatas.
Os sinais da hipoglicemia são dicas importantes para uma ação preventiva e eles podem variar de pessoas para pessoa. Com o tempo, você vai aprender a identificar como seu corpo indica que o nível de glicose no sangue está caindo muito rápido, de qualquer maneira, pelo menos entre aqueles que fazem uso de insulina ou que estão em maior risco de episódios de hipoglicemia, o mais importante é monitorar as glicemias, de modo a conseguir manter a glicose bem controlada, de maneira segura em relação a hipoglicemias.
A única maneira de ter certeza se suas taxas de glicose estão muito baixas é checá-las com o aparelho próprio, se possível. Entretanto, se você está com sintomas de hipoglicemia e não tem condições de fazer a medição naquele momento, faça o tratamento – garantir a segurança é a prioridade neste momento. A hipoglicemia severa pode causar acidentes, lesões, levar ao estado de coma e até à morte.
Fique atento aos sinais da hipoglicemia, que geralmente acontecem rapidamente:
Tremedeira
Nervosismo e ansiedade
Suores e calafrios
Irritabilidade e impaciência
Confusão mental e até delírio
Taquicardia, coração batendo mais rápido que o normal
Tontura ou vertigem
Fome e náusea
Sonolência
Visão embaçada
Sensação de formigamento ou dormência nos lábios e na língua
Dor de cabeça
Fraqueza e fadiga
Raiva ou tristeza
Falta de coordenação motora
Pesadelos, choro durante o sono
Convulsões
Inconsciência
O tratamento imediato é feito com os seguintes passos:
Consuma de 15 a 20 gramas de carboidratos, preferencialmente carboidratos simples, como açúcar (uma colher de sopa, dissolvida em água), uma colher de sopa de mel ( mas lembre-se de que mel não é permitido para crianças menores de um ano), refrigerante comum, não diet (um copo de 200 mL), 1 copo de suco de laranja integral, entre outros.
Verifique a sua glicose depois de 15 minutos;
Se continuar baixa, repita;
Assim que a taxa voltar ao normal, faça um pequeno lanche, caso sua próxima refeição estiver planejada para dali a uma ou duas horas.
Espere de 45 a 60 minutos para dirigir após um episódio de hipoglicemia.
Em casos de inconsciência (desmaio) ou convulsão, outra pessoa terá que tomar providências. Uma dessas medidas poderá ser aplicar glucagon, que é um hormônio que estimula o fígado a liberar glicose armazenada na corrente sanguínea. Kits de glucagon injetáveis podem ser adquiridos com prescrição médica. Seu médico saberá dizer se você precisa ter um desses e como usá-lo.
É importante orientar também sua família sobre essa possibilidade. Caso a pessoa que esteja com você não saiba como aplicar ou não saiba o que fazer, a melhor medida é chamar uma ambulância.
Um episódio como esse deve ser informado à sua equipe multidisciplinar.
Em uma crise hipoglicêmica acompanhada de convulsões ou desmaios, não injete insulina (vai reduzir ainda mais o nível de glicose no sangue); não dê comida ou bebida pela boca, no máximo, com cuidado para não obstruir as vias aéreas, pode-se passar um pouco de açúcar nas gengivas da pessoa. Vire a cabeça da pessoa de lado e proteja com cuidado, enquanto injeta glucagon ou chama a ambulância.
Não percepção de hipoglicemia
Em algumas pessoas, o nível de glicose no sangue pode cair bem abaixo de 70 mg/dl e mesmo assim não haver sintomas perceptíveis. Esta é a chamada “não percepção de hipoglicemia”. Pessoas com essa condição podem não acordar do sono quando a hipoglicemia acontece durante a noite.
Ela é mais comum em pessoas que enfrentam regularmente episódios de baixa glicose no sangue, diminuindo sua sensibilidade aos sintomas; em pessoas que têm diabetes há muito tempo e em pessoas que controlam de forma rígida a doença, o que pode aumentar as chances de ter uma reação (veja mais sobre esse tipo de controle abaixo). Neste caso, pode ser necessário reajustar as metas de glicose.
Insulina
Mas, quando você se lembra de que a insulina ajuda no controle da glicose e pode evitar suas complicações mais severas, esse pode ser um incentivo, não é?
Além disso, as formas de aplicação e as agulhas modernas tornam o uso de insulina muito mais simples e confortável e praticamente indolor atualmente. As agulhas cada vez menores e mais confortáveis, tanto nas seringas descartáveis mais novas quanto, ainda mais, com o uso em canetas de aplicação de insulina, o que torna sua aplicação muito mais simples, precisa e confortável.
Em princípio, o uso da insulina parece mesmo um pouco complicado, mas você deve contar com a ajuda do médico e da equipe multidisciplinar para conseguir chegar a essa compreensão. É mais simples e fácil do que parece. E lembre-se: a insulina é o medicamento mais eficaz no controle da glicose no sangue.
Existem hoje vários tipos de insulina disponíveis para o tratamento de diabetes e elas se diferenciam pelo tempo em que ficam ativas no corpo, pelo tempo que levam para começar a agir e de acordo com a situação do dia em que elas são mais eficientes.
Existem hoje vários tipos de insulina disponíveis para o tratamento de diabetes e elas se diferenciam pelo tempo em que ficam ativas no corpo, pelo tempo que levam para começar a agir e de acordo com a situação do dia em que elas são mais eficientes.
Compreendendo
como a insulina funciona, você poderá planejar suas refeições, lanches e
exercícios. O tratamento com insulina deve se ajustar tanto ao seu
estilo de vida quanto às suas necessidades de controle de glicose.
Lembre-se, o uso é muito individual e nem sempre se acerta de primeira. É
importante ter paciência.
Não existe
um ‘tamanho único’ no que se refere ao tratamento com insulina e ao
plano de gerenciamento do diabetes. Seus objetivos, idade, saúde geral,
fatores de risco e atividades diárias são considerados, portanto, cada
terapia é individual.
A insulina
humana (NPH e Regular) utilizada no tratamento de diabetes atualmente é
desenvolvida em laboratório, a partir da tecnologia de DNA recombinante.
A insulina chamada de ‘regular’ é idêntica à humana na sua estrutura.
Já a NPH é associada a duas substâncias (protamina e o zinco) que
promovem um efeito mais prolongado.
A
insulina não pode ser tomada em pílulas ou cápsulas, pois os sucos
digestivos presentes no estômago interferem em sua eficácia. Com o
avanço das pesquisas na área, essa realidade talvez seja viável no
futuro. Neste ano de 2015 deve ser lançada no mercado norte americano
uma insulina administrada por via inalada.
As
insulinas mais modernas, chamadas de análogas (ou análogos de
insulina), são produzidas a partir da insulina humana e modificadas de
modo a terem ação mais curta (Lispro (Humalog®), Aspart (NovoRapid®) ou
Glulisina (Apidra®)) ou ação mais prolongada (Glargina (Lantus®),
Detemir (Levemir®) e Degludeca (Tresiba®). As insulinas também podem ser
apresentadas na forma de pré-misturas. Há vários tipos de pré-misturas:
insulina NPH + insulina Regular, na proporção de 70/30, análogos de
ação prolongada + análogos de ação rápida (Humalog® Mix 25 e 50,
Novomix®30).
As insulinas podem vir
em frascos e canetas. Os frascos são de 10 ml (para uso com seringas de
insulina) e o refis, são de 3 ml (usados em canetas de aplicação de
insulina), assim como podem vir em canetas de aplicação descartáveis.
Outra forma de administração de insulina é a bomba de insulina.
Independentemente do método, é importante entender alguns conceitos,
confira:
Unidades de insulina
A
insulina identificada com U-100 significa que existem 100 unidades de
insulina por mililitro (mL) de líquido no frasco. O paciente deve sempre
respeitar o número de unidades prescrito pelo médico. O auxílio do
especialista é fundamental para determinar a dosagem apropriada.
Atualmente no Brasil todas as insulinas comercializadas são U-100.
Insulina basal e bolus
O
pâncreas secreta a insulina de duas maneiras: basal e bolus. Como basal
entende-se uma secreção constante de insulina que permanece em níveis
baixos no sangue o tempo todo e é produzida em forma de ‘gotas
contínuas’, mantendo a liberação de glicose para as células do
organismo; enquanto o termo bolus, se refere a quantidades maiores de
insulina que são liberadas na circulação sanguínea em momentos de maior
necessidade, como por exemplo às refeições, ou quando há aumento de
açúcar no sangue.
As insulinas de
ação rápida encontradas nas farmácias são utilizadas para proporcionar
ação semelhante a esses bolus de insulina, que ocorrem na fisiologia,
necessários principalmente às refeições. Já as injeções de insulina de
ação intermediária (NPH) e lenta (análogos) atuam de forma semelhante ao
fornecimento basal e são aplicadas em 1 ou 2 aplicações diárias
(Glargina, Levemir e NPH), ou até 3 vezes ao dia (NPH), a fim de
proporcionar o componente “basal” da insulinização. É por isso que
algumas vezes, para um bom tratamento com insulina, seguro e eficaz,
minimizando o risco de hipoglicemias, usa-se várias aplicações diárias
de insulina, no esquema assim conhecido como basal-bolus.
Pessoas
com diabetes Tipo 1 na maioria das vezes precisam de um programa
terapêuti-co que libere tanto a insulina basal quanto a bolus, no seu
tratamento, que portanto em geral é feito de maneira intensiva, ou seja,
envolvendo 3 ou mais aplicações diárias de insulina. Já o tratamento
voltado ao diabetes Tipo 2 é variável. Alguns pacientes só precisam da
basal, já que o pâncreas ainda fornece a insulina necessária para as
refeições. Nestes casos, uma aplicação diária, antes de dormir, costuma
ser suficiente. Outros precisam de insulina basal e bolus, com objetivo
de controlar a glicemia em diferentes momentos do dia.
Algumas
pessoas com diabetes Tipo 2 não precisam de injeções de insulina. São
os muitos casos em que medicamentos orais aliados à alimentação saudável
e à prática regular de exercício físico conseguem prover bom controle
glicêmico.
O programa de
insulinoterapia personalizado pode incluir mais de um tipo de insulina,
usados em diferentes momentos do dia, na mesma hora, ou até na mesma
aplicação. O mercado disponibiliza algumas opções pré-misturadas de
insulina, que possibilitam ao paciente aplicar dois tipos de insulina em
uma única aplicação. Em outros casos, a pessoa com diabetes vai fazer a
própria combinação, ajustando as doses das insulinas de ação
ultrarrápida de acordo com a alimentação (quantidade de carboidratos) ou
com a glicemia medida.
Características dos tipos de insulinas
A tabela abaixo descreve as características dos tipos de insulina existentes. O início da ação é a velocidade com que a insulina começa a trabalhar após a injeção; o pico é a hora em que a insulina atinge o ponto máximo no que diz respeito à redução de glicemia e a duração é o tempo em que a insulina age no organismo. A referência para os dados abaixo é a insulina humana U-100.
Tipo | Início da Ação | Pico | Duração | Horário para injeção |
Bolus | ||||
Ultrarrápida (Análogos Ultrarrápidos)
| 10-15 minutos | 1-2 horas | 3-5 horas | Utilizada junto às refeições. Deve ser injetada imediatamente antes das refeições. |
Rápida (Insulina Humana Regular)
| 30 minutos | 2-3 horas | 6 horas e 30 minutos | Utilizada junto às refeições ao dia. Deve ser injetada entre 30 e 45 minutos antes do início das refeições. |
Basal | ||||
Ação intermediária (NPH – humana)
| 1-3 horas | 5-8 horas | Até 18 horas | Frequentemente, a aplicação começa uma vez ao dia, antes de dormir. Pode ser indicada uma ou duas vezes ao dia. Não é específica para refeições. |
Longa duração (Análogos lentos)
| 90 minutos | Sem pico | Lantus: até 24 horas Levemir: de 16 a 24 horas Degludeca: > 24h | Frequentemente, a aplicação começa uma vez ao dia, antes de dormir. Levemir pode ser indicada uma ou duas vezes ao dia. Tresiba é utilizada sempre uma vez ao dia, podendo variar o horário de aplicação. Não é específica para refeições. |
Pré-misturada | ||||
Insulina pré-misturada regular
| 10 a 15 minutos(componente R) e 1 a 3 horas(componente N) | 30% da dose como insulina R e 70% da dose com insulina N | 30% da dose como insulina R e 70% da dose com insulina N | Aplicada junto a uma ou mais refeições ao dia. Deve ser injetada de 30 a 45 minutos antes do início das refeições. |
Insulina pré-misturada análoga
| O número indica o percentual de ultrarrápida na mistura, o restante tem perfil de ação compatível com insulina N | Insulina ultrarrápida e insulina N ( de acordo com a proporção do produto: 25, 30 ou 50% da dose de ultrarrápida) | Insulina ultrarrápida e insulina N ( de acordo com a proporção do produto: 25, 30 ou 50% da dose de ultrarrápida) | Aplicada junto a uma ou mais refeições ao dia. Deve ser injetada de 0 a 15 minutos antes do início das refeições. |
Como aplicar?
Quando
você está fazendo um tratamento com insulina, você precisa checar seus
níveis de glicose regularmente. Essa medida é fundamental para avaliar o
tratamento e verificar se as metas estão sendo alcançadas. O ‘ajuste
fino’ dessas metas e das doses de insulina e medicamentos leva algum
tempo e é afetado pelo estilo de vida e, eventualmente, por outras
doenças. Uma boa notícia é que os equipamentos mais novos, com agulhas
menores, estão tornando a aplicação de insulina cada vez mais fácil.
As canetas podem
ser reutilizáveis, em que se compra o refil de 3 mL de insulina para se
carregar na caneta. Neste caso é importante observar que as canetas são
específicas para cada fabricante de refil. Há também canetas
descartáveis, que vem já carregadas com insulina e ao terminar seu uso
são dispensadas e pega-se uma nova caneta, dispensa portanto a troca de
refis, tornando o uso ainda mais simples.
As
canetas são fáceis de carregar e de usar e garantem a dose correta
prescrita, já que diminuem a chance de erros de dose, o que é muito
comum no dia a dia na terapia com insulina (veja a tabela no item Tipos
de insulina). A não ser em caso de insulinas premis-turadas, a pessoa
deve ter uma caneta separada para cada tipo de insulina prescrita. Se
tiver que tomar dois tipos na mesma hora, aplica-se a respectiva dose de
cada caneta, separadamente. Leia o manual de instruções atentamente.
As seringas têm,
atualmente, agulhas muito menores, até de 6 mm. Elas permitem
apli-cação com mínima dor. Se você precisa tomar dois tipos de insulina
no mesmo horário e elas estão disponíveis em frascos, por exemplo NPH e
insulina Regular, pode-se misturar os dois tipos e aplicar apenas uma
aplicação na mesma seringa. Ao se fazer isso deve-se estar atento à dose
de cada componente de insulina, aspirando primeiro a insulina Regular e
depois a insulina N, nesta ordem.
Bombas
de insulina são um modo seguro e eficiente de fornecer insulina para o
corpo. Elas são usadas com mais frequência por pessoas que precisam de
múltiplas injeções ao longo do dia. O equipamento inclui um pequeno
cateter, que é inserido sob a pele. A ‘bomba’ propriamente dita é usada
externamente. Ela tem o tamanho dos antigos ‘pagers’, ou seja, é menor
que um smartphone.
Seu médico vai indicar qual a melhor opção para você.
Dicas para aplicação de insulina
Se
você usa a caneta, não se esqueça de checar o fluxo de insulina antes
de aplicar a dose. Ajuste o aparelho para duas unidades e, com a ponta
da caneta virada para cima, na vertical, aperte o botão de aplicação,
repetindo até que apareça a insulina.
Depois
de checar o fluxo, marque a dose a ser aplicada. Insira a agulha na
pele em um ângulo de 90° (perpendicular). Aperte o botão até que você
veja o número 0. Conte dez segundos antes de remover a agulha da pele,
para garantir que a dose foi totalmente aplicada. Com agulhas maiores,
superiores a 8 mm, você pode precisar levantar a pele delicadamente
antes da injeção, a chamada “prega”.
É
muito importante fazer rodízio dos locais do corpo em que você aplica a
insulina, para prevenir nódulos e alterações locais decorrentes da
aplicação repetida de insulina, chamadas de lipodistrofias. Por exemplo,
você pode aplicar em um lado do abdome e depois do outro lado, além de
escolher diferentes partes de cada lado do abdome. Evite uma área de
cinco centímetros em torno do umbigo e também evite aplicar sobre
cicatrizes.
Local | Prós | Contras |
Abdome (evite uma área de 5 cm em torno do umbigo) | Fácil acesso, a insulina é absorvida de forma rápida e consistente | Nenhum |
Nádegas e Coxas | Absorção mais lenta do que o abdome e braços | Absorção mais lenta e mais afetada por exercícios |
Parte externa do braço | Depois do abdome, o braço é a região que oferece absorção mais rápida | Acesso mais difícil para autoaplicação |
Armazenamento
A
insulina que ainda não foi aberta deve ser guardada na geladeira entre 2
e 8ªC. Depois de aberta, pode ser deixada à temperatura ambiente (menor
do que 30°C) por 30 dias, com exceção da detemir (Levemir), que pode
ficar em temperatura ambiente por até 42 dias. É importante manter todos
os tipos de insulina longe da luz e do calor. Descarte a insulina que
ficou exposta a mais de 30°C ou congelada. Não use medicamentos após o
fim da data de validade.
Para
ajudá-lo a acompanhar a data, o usuário pode anotar no rótulo o dia em
que abriu o frasco. Ou colocar um pedaço de esparadrapo colado com a
data em que foi aberta a insulina pela primeira vez. Se você for passar
um período extenso ao ar livre, em dias muito frios ou quentes, deve
armazenar a insulina em um isopor bolsa térmica, podendo eventualmente
conter placas de gelo, desde que este não tenha contato direto com a
insulina.
Agulhas de caneta
As
agulhas de caneta devem ser usadas apenas uma vez, porque são muito
finas e o reuso pode causar dor. Não deixe a agulha na caneta, porque
isso pode permitir vazamentos e também a entrada de ar no cartucho.
Diabetes Gestacional
Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher
passa por mudan-ças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por
exemplo, é uma fonte importante de hor-mônios que reduzem a ação da
insulina, responsável pela captação e utilização da glico-se pelo corpo.
O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para
compensar este quadro.
Em
algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas
desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo
aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes
quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco
de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos
traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na
vida adulta.
Como eu percebo que estou com diabetes gestacional?
O
diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os
sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as
gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º
mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia
após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância
a glicose.
Quais são os fatores de risco?
- Idade materna mais avançada;
- Ganho de peso excessivo durante a gestação;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
- História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);
- História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
- Hipertensão arterial na gestação;
- Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
Sim.
O controle do diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a
orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma
quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra
medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A
atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma
contraindicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.
Aquelas
gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade
física têm indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da
insulina é seguro durante a gestação. É importante destacar que a
maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratadas de
maneira adequada, terão excelente desfecho e os bebês nascerão
saudáveis.
Cuidados
O
histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para
desenvolvimento de Diabetes Tipo 2. Aproximadamente seis semanas após o
parto, a mãe deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose,
sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos.
Uma
ótima notícia é que o aleitamento materno pode reduzir o risco de
desenvolvimento de diabetes após o parto. A alimentação balanceada e a
prática regular de atividades físicas completam essa ‘fórmula
infalível’.
Tipos de Diabetes
O que é Diabetes Tipo 1?
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
O que é Diabetes Tipo 2?
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Há outros tipos?
Entre o Tipo 1 e o Tipo 2, foi identificado ainda o Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA). Algumas pessoas que são diagnosticadas com o Tipo 2 desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo células beta do pâncreas. E há também o diabetes gestacional, uma condição temporária que acontece durante a gravidez. Ela afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê. Saiba mais no link Diabetes Gestacional
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
O que é Diabetes Tipo 2?
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Há outros tipos?
Entre o Tipo 1 e o Tipo 2, foi identificado ainda o Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA). Algumas pessoas que são diagnosticadas com o Tipo 2 desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo células beta do pâncreas. E há também o diabetes gestacional, uma condição temporária que acontece durante a gravidez. Ela afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê. Saiba mais no link Diabetes Gestacional
Pré Diabetes
Pré-diabetes é uma alteração do metabolismo que pode evoluir para diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Acontece quando os níveis de glicemia (açúcar no sangue) são mais elevados do que o normal, mas não são altos, suficientemente, para dar o diagnóstico de diabetes.
Principais fatores de risco para que uma pessoa tenha alterações na glicemia:
- idade de 45 anos ou mais;
- ter parentes com diabetes;
- estar acima do peso e com acúmulo de gordura no abdômen;
- sedentarismo (não praticar exercícios ou atividades físicas);
- ter pressão alta (Hipertensão Arterial), mesmo que controlada com medicamentos;
- ter alterações das gorduras no sangue (níveis baixos de colesterol HDL e/ou triglicérides elevados);
- mulher que teve diabetes durante a gravidez;
- tenha sido diagnosticada com Síndrome do Ovário Policístico (SOP).
É possível se cuidar para prevenir ou adiar o máximo possível o diagnóstico de diabetes tipo 2. Sem mudanças nos seus hábitos existe uma chance grande de que o pré-diabetes evolua para diabetes dentro de três a 10 anos. Algumas atitudes podem diminuir esse risco, veja abaixo:
Perda de peso. Mesmo você não alcançando o peso ideal, perder 5 a 9 kg pode trazer benefícios para a sua saúde.
Alimentação saudável. Escolha alimentos que são baixos em gordura saturada e calorias e ricos em fibras, como vegetais, frutas e grãos integrais.
Praticar exercícios/atividades físicas. Incorpore em sua rotina algo entre 30 a 50 minutos de atividade física moderada como caminhar, dançar, passear com o cachorro; na maioria dos dias da semana. Faça no mínimo 150 minutos por semana, por exemplo, 30 minutos em 5 dias da semana ou 50 minutos em 3 dias.
Pequenas mudanças podem ajudar muito! Faça os exames de rotina e converse com sua equipe médica. Fique de olho nos sintomas do diabetes que incluem aumento da sede, urinar mais, ter mais fome, cansaço e visão turva. Mas, lembre que o diabetes e o pré- diabetes podem não apresentar sintomas. É possível que sua equipe médica opte por receitar alguma medicação. Isso varia muito e depende de pessoa para pessoa.
Lembre-se sempre que pequenos passos podem fazer uma grande diferença na sua saúde.
Batata Yacon Para Diabetes é um Bom Remédio Natural
Batata Yacon Para Diabetes
Conhecida como insulina natural, a batata yacon para diabetes é uma ótima alternativa e ganhou um grande destaque depois de vários pesquisadores do Japão encontrarem nesta batata uma substância muito parecida com a insulina. Esta substância tem as mesmas capacidades de reduzir as taxas de glicose no sangue.
Batata Yacon Propriedades:
O tubérculo é originário dos Andes e poderá contribuir para o tratamento de diabetes. Seu efeito benéfico é decorrente de uma grande combinação de nutrientes. Além disso, batata yacon emagrece porque seus carboidratos são um tipo de açúcar de baixas calorias que não geram os famosos picos de glicemia que são comuns de acontecer para diabéticos.
A Batata Yacon ainda fornece fibras alimentares que ajudam a estimular a flora bacteriana e intestinal, por esse motivo ela é muito indicada em situações de prisão de ventre, bem como de colesterol elevado. Entre outras particularidades, a Batata Yacon conta com boas porções de potássio, o que é um mineral que ajuda muito a controlar a pressão arterial.
Benefícios da Batata Yacon Para Diabetes
A Batata Yacon é um poderoso amido resistente, tudo porque ele resiste as enzimas digestivas. Além de tudo isto ele estimula uma atividade intestinal desacelerando o esvaziamento gástrico e gerando uma maior saciedade por mais tempo.
Muitas pesquisas apontam que quando é consumido o amido resistente, ele poderá colaborar na prevenção e no tratamento de diabetes de tipo 2. As suas fontes são tubérculos como batatas e mandiocas, legumes como o feijão e o grão de bico, além é claro dos cereais integrais.
Na batata Yacon não temos o amido prejudicial, mas outro componente que não fica em nada a desejar com a insulina. E por chegar ao intestino por inteiro, ele evita as altas taxas de açúcar no sangue.
Diante de todos esses benefícios, os especialistas, nutricionais e pesquisadores consideram a batata yacon como um verdadeiro remédio natural para diabetes.
Como Consumir a Batata Yacon:
Para que você possa obter um máximo de resultados da batata yacon, ela deverá ser consumida como uma fruta, de forma crua, e não frita ou você também pode consumir a batata yacon cozida ou assada. A Batata Yacon tem uma aparência de batata doce, e tem uma textura porosa, e um sabor bem semelhante ao de pera.
O consumo deve ser feito de três a quatro fatias por dia, ou ainda você poderá fazer um chá com as suas folhas, tomando este chá duas vezes ao dia. Outra opção é consumir a farinha de batata yacon em pó ou ainda o xarope.
Outro ponto importante é que apesar da batata yacon oferecer diversos benefícios, ela não supre a necessidade de outros alimentos, tais como frutas, verduras, legumes e proteínas. É importante consumir uma quantidade específica de amidos para a formação de glicogênios no organismo, esta que é uma reserva energética importante para todos, mas principalmente para os diabéticos.
Este tipo de reserva não é formado a partir de carboidratos não digeríveis, e o ideal é consumir a yacon sem casca, mantida na geladeira, além disto, ela deve ser consumida em poucos dias. Colocar a batata yacon em sucos ou saladas, também, é uma ótima medida para manter sua diabetes controlada.
Quiabo é bom para diabetes
Somente para começar, o quiabo além de ser ótimo para o diabetes, é riquíssimo em vitaminas como, por exemplo, a vitamina A, a vitamina B1, vitamina B2, os minerais, as proteínas e as fibras.
De acordo com estudos realizados por universidades brasileiras, em parceria com os institutos agronômicos, o quiabo tem o poder de reduzir consideravelmente o colesterol, e ainda controlar os níveis de açúcar do sangue. A baba de quiabo para diabetes é indicada pois é rica em fibras e ajuda no controle de glicose do organismo aumentando assim a sua sensação de saciedade.
Benefícios do Quiabo Para Diabetes:
Levando em conta estudos realizados na Unicamp, foi estudada a eficiência do quiabo no controle de diabetes em humanos. Diversas pesquisas mostram que o quiabo para diabetes é ótimo para quem principalmente passa por algum tipo de complicação em decorrência da doença.
A água do quiabo ajuda na redução de níveis de glicose do sangue, e testes são feitos com voluntários que diminuem e até mesmo deixam de utilizar medicamentos em decorrência a baixa do colesterol e glicose. Porém, é preciso esclarecer que a água do quiabo não cura diabetes.
É claro que mesmo que o paciente tenha significativa melhor no seu quadro de saúde, é importante que o não deixe de tomar sua medicação sem o acompanhamento médico.
Veja uma Receita de Quiabo Para Diabetes:
Já está mais do que provado que a água do quiabo é um santo remédio natural para diabetes, desse modo o foco da nossa receita é extrair a baba do quiabo para o consumo.
- Para começar, procure lavar dois quiabos e corte as suas pontas;
- Divida os quiabos ao meio e coloque em um copo com água para extrair o excesso de sua baba;
- Deixe descansar na água de 8 a 10 horas durante o período da noite;
- Retire os quiabos e beba a água no dia seguinte, de preferência em jejum, ao acordar;
- Os quiabos estarão sem a baba, e se forem cozido depois deste processo ficam deliciosos.
Procure sempre se lembrar que um acompanhamento médico é algo fundamental, e a utilização de remédios precisa ser mantida sempre, e todos os tratamentos de ordem alternativa precisam ser conversados com o especialista, este que irá determinar qual a melhor alternativa de alimentação que você deverá seguir.
Outros benefícios do quiabo e da sua água:
A água do quiabo oferece entre estes vários outros benefícios, e graças a sua baba é possível tratar as úlceras estomacais, ele ainda atua contra a asma, normaliza o colesterol, evita o câncer de cólon, é um excelente auxiliar no combate da prisão de ventre.
Sem exageros, podemos sim dizer que o quiabo é um alimento excelente, um excelente remédio natural para diabetes.
Por isso aproveite bem estas dicas, use muito da natureza, pois ela proporciona vários tipos de benefícios em suas verduras, frutas e legumes principalmente para quem sofrem de problemas e doenças crônicas, lembrando, porém, que o diabetes é uma doença séria e grave, e que precisa de um tratamento médico sempre frequente, desta forma você terá uma vida muito mais longa e saudável, sem complicações.
Ator José Loreto tem diabetes
Nos últimos nove meses, a palavra “disciplina” pautou o dia a dia do ator José Loreto: tanto na alimentação e quanto no filme “Mais Forte que o Mundo”, em que ele dá vida ao lutador José Aldo. No prato, nada de carboidrato. Nos bastidores, a vontade de colocar nas telonas um “marco de sua carreira”. Ele, no entanto, tirou de letra o desafio. Nos bastidores do Programa do Jô, o ator de Haja Coração, confessou que já era “apaixonado por esporte” e “disciplinado com o prato” por causa do diabetes.
Aos 15 anos, Loreto descobriu a doença e precisou dar uma repaginada em seu cardápio. Hoje, porém, ele diz “levar uma vida normal”, inclusive, com doces inclusos. “É supernatural. Às vezes, até esqueço que tenho. Diabates, para mim, é igual escovar os dentes e pentear o cabelo, ah, esqueci, não penteio o cabelo (risos). Mas é natural, sabe? É uma coisa do dia a dia”, explica.
Hoje com 32 anos, o ator diz que se acostumou com a rotina de testes de glicose e atividades físicas. “Está impregnado em mim. Às vezes, o doce é meu remédio. Se a minha glicose cai, eu como um chocolate. Eu sempre ando com uma bala de goma na bolsa. Olha o remédio que tenho na mochila (risos). É uma vida normal só que mais saudável.”
E a mãe do ator, Dona Marisa, também foi responsável por tal educação alimentar. “Minha mãe, sabiamente, cuidava da nossa alimentação, evitava refrigerante e comprava opções lights das coisas. Meus pais também sempre me influenciaram muito com o esporte”, explica.
Nem por isso, ele diz ser vaidoso e preocupado com um corpo ‘sarado’. “Minha prioridade sempre foi a saúde e ter disposição para fazer as coisas do meu dia a dia. Eu gosto de estar bem fisicamente para subir a Pedra da Gávea, fazer uma trilha legal, pegar uma canoa... Sou hiperativo do esporte. Em tanquinho, peito, bíceps não estou ligado.”
Mas não é só da carreira e do corpo que José gosta de cuidar. A mulher, a atriz Débora Nascimento, aparece no topo de prioridades. “Eu cuido dela, dou carinho, atenção. A gente é muito parceiro, atencioso. Estou ansioso para chegar no carro e ligar para ela e saber como foi um teste que ela fez. A gente dá muita atenção um para o outro. A gente vive há quatro anos juntos e um vira referência do outro. Quando a Débora está com um trabalho, por exemplo, eu vivo a atmosfera dela e vice-versa.” Que fofos!
José Loreto e Débora Nascimento namoram há quatro anos
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