Em
algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas
desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo
aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes
quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco
de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos
traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na
vida adulta.
Como eu percebo que estou com diabetes gestacional?
O
diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os
sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as
gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º
mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia
após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância
a glicose.
Quais são os fatores de risco?
É possível controlar?
Sim.
O controle do diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a
orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma
quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra
medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A
atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma
contraindicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.
Aquelas
gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade
física têm indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da
insulina é seguro durante a gestação. É importante destacar que a
maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratadas de
maneira adequada, terão excelente desfecho e os bebês nascerão
saudáveis.
Cuidados
O
histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para
desenvolvimento de Diabetes Tipo 2. Aproximadamente seis semanas após o
parto, a mãe deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose,
sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos.
Uma
ótima notícia é que o aleitamento materno pode reduzir o risco de
desenvolvimento de diabetes após o parto. A alimentação balanceada e a
prática regular de atividades físicas completam essa ‘fórmula
infalível’.
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